A Síndrome das Pernas Inquietas (SPI)
É uma doença crônica, trata-se de desordem sensorial, que se caracteriza por sensaçao de muito desconforto, parestesias que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação nas pernas, principalmente, quando se esta em repouso. Afeta em torno de 15% da população adulta. Seu diagnóstico é importante, pois o tratamento é capaz de proporcionar alivio para aqueles que são afetados por este incômodo mal. Apresenta leve predomínio no sexo feminino.
Manifesta-se por desconforto nos membros. As pessoas descrevem estas sensações como: fisgadas, intensas coceiras, que somente são aliviadas com movimentos de flexão, de extensão ou cruzamento das pernas. Essas manifestações costumam interferir com a qualidade do sono. A síndrome das pernas inquietas pode tornar difícil iniciar o sono e manter-se dormindo. Pessoas com síndrome das pernas inquietas não têm tempo suficiente de sono, podendo sentir-se cansadas e sonolentas durante o dia, o que torna difícil a concentração, interferindo no trabalho, estudo, e mesmo nas atividades cotidianas e, até mesmo, dando mau humor.
Para fazer o diagnóstico é necessário que paciente seja mantido imóvel no leito, com as pernas em hiperextensão. Esse método desencadeia sensações parestésicas e movimentos periódicos de membros em 81% dos pacientes com SPI, sendo feito registro eletroneuromiográfico do músculo tibial anterior.
O tratamento da síndrome das pernas inquietas visa aliviar os sintomas, melhorar a qualidade do sono e tratar ou corrigir a condição que pode estar causando a síndrome. Várias drogas podem ser empregadas para o controle dos sintomas. O tratamento deve ser iniciado quando os sintomas são graves durante o dia ou interferem no sono. O controle dos sintomas pode trazer real melhora na qualidade de vida.
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