Cientistas obtêm células-tronco de líquido amniótico
Cientistas americanos dizem que descobriram uma nova fonte de células-tronco que podem, um dia, reparar órgãos humanos danificados, e que não envolvem o controvertido uso de embriões humanos.
Os pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Wake Forest, no Estado americano da Carolina do Norte, descobriram que retirando células tronco do líquido amniótico pode ajudar no tratamento de doenças como a diabetes, mal de Parkinson e mal de Alzheimer.
Mas ocasionou temores por causa que para realizar esse processo é necessário destruir o embrião.
Implantados em ratos
Os especialistas ainda têm dúvidas sobre a viabilidade, pois é necessário retirar muito líquido de fetos em desenvolvimento.
Eles decidiram realizar o experimento em um ser vivo para saber como o organismo reagiria. O resultado foi positivo, o que resultou em um encorajamento para os cientistas.
Grande interesse
A conclusão dos pesquisadores é que as células amnióticas são capazes de se transformar em vários tipos diferentes de células, com grande potencial para uso em tratamentos, especialmente na criança de cuja mãe foram retiradas.
O acadêmico Colin McGuckin, da Universidade de Newcastle, na Grã-Bretanha, está pesquisando o uso de células semelhantes retiradas do cordão umbilical no momento do parto.
McGuckin elogiou os resultados da pesquisa americana. Segundo ele, "a melhor coisa é ter uma variedade de fontes de células-tronco para fornecer as melhores células-tronco para pacientes. A menos que os pesquisadores trabalhem para demonstrar que há alternativas às células-tronco do embrião, a opinião pública em geral não vai entender isso".
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